Panorama internacional

China apoia os esforços do Irã para garantir paz e estabilidade regionais, diz MRE chinês

Pequim apoia os esforços de Teerã para garantir a paz e a estabilidade regionais e está pronta para manter contatos próximos com o Irã, disse o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, nesta segunda-feira (12) em conversa telefônica com o ministro das Relações Exteriores iraniano interino, Ali Bagheri Kani.
Sputnik
"A China apoia o Irã na defesa de sua soberania, segurança e dignidade nacional de acordo com a lei, bem como seus esforços para manter a paz e a estabilidade regionais, e está pronta para manter contato próximo com o partido iraniano", disse Wang, conforme citado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês em declaração.
A China condena veementemente o assassinato do líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniya, e acredita que este ato viola seriamente as principais normas das relações internacionais, bem como a soberania, a segurança e a dignidade iranianas, prejudica diretamente o processo de negociação do cessar-fogo na Faixa de Gaza e impacta a paz e a estabilidade regionais, disse o ministro chinês.
"A comunidade internacional deve imediatamente unir esforços e insistir que as partes em conflito realmente implementem as resoluções relevantes do Conselho de Segurança [da ONU] e criem condições para um cessar-fogo rápido, completo e permanente em Gaza", disse Wang.
No dia 31 de julho, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram um ataque aéreo a um prédio residencial nos subúrbios ao sul de Beirute, matando o comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, junto com pelo menos quatro civis. Enquanto isso, Haniya foi assassinado em sua residência em Teerã na quarta-feira passada (7). O movimento palestino acusou Israel de matar Haniya e prometeu retaliar. A NBC News relatou, citando uma autoridade israelense sob condição de anonimato, que o Estado judeu estava se preparando para um potencial ataque prolongado tanto pelo Hamas quanto pelo Hezbollah ansiosos para vingar as mortes de seus líderes.
Panorama internacional
FDI alegam que comandante da Jihad Islâmica pode estar em escola atacada por Israel em Gaza
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas. Além disso, combatentes do Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com Israel, cerca de 1.200 pessoas foram mortas. As FDI lançaram a operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza com o objetivo declarado de destruir o Hamas e libertar os reféns. O número de mortos em ataques israelenses no enclave desde 7 de outubro ultrapassou 39.790, de acordo com a autoridade de saúde local.
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