"A China apoia o Irã na defesa de sua soberania, segurança e dignidade nacional de acordo com a lei, bem como seus esforços para manter a paz e a estabilidade regionais, e está pronta para manter contato próximo com o partido iraniano", disse Wang, conforme citado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês em declaração.
A China condena veementemente o assassinato do líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniya, e acredita que este ato viola seriamente as principais normas das relações internacionais, bem como a soberania, a segurança e a dignidade iranianas, prejudica diretamente o processo de negociação do cessar-fogo na Faixa de Gaza e impacta a paz e a estabilidade regionais, disse o ministro chinês.
"A comunidade internacional deve imediatamente unir esforços e insistir que as partes em conflito realmente implementem as resoluções relevantes do Conselho de Segurança [da ONU] e criem condições para um cessar-fogo rápido, completo e permanente em Gaza", disse Wang.
No dia 31 de julho, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram um ataque aéreo a um prédio residencial nos subúrbios ao sul de Beirute, matando o comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, junto com pelo menos quatro civis. Enquanto isso, Haniya foi assassinado em sua residência em Teerã na quarta-feira passada (7). O movimento palestino acusou Israel de matar Haniya e prometeu retaliar. A NBC News relatou, citando uma autoridade israelense sob condição de anonimato, que o Estado judeu estava se preparando para um potencial ataque prolongado tanto pelo Hamas quanto pelo Hezbollah ansiosos para vingar as mortes de seus líderes.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas. Além disso, combatentes do Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com Israel, cerca de 1.200 pessoas foram mortas. As FDI lançaram a operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza com o objetivo declarado de destruir o Hamas e libertar os reféns. O número de mortos em ataques israelenses no enclave desde 7 de outubro ultrapassou 39.790, de acordo com a autoridade de saúde local.