"Não vejo uma maneira rápida e fácil de sair deste problema. Lavámos muito tempo para o entender", disse ao ABC News Eric Labs, analista naval de longa data no Escritório de Orçamento do Congresso, acrescentando que a construção naval da Marinha estava agora em "um estado terrível".
Os comentários surgem quando alterações de última hora nos projetos, derrapagens de custos e uma incapacidade de recrutar e reter funcionários para construir navios têm retardado a produção, ao mesmo que os EUA enfrentam ameaças globais no mar cada vez maiores.
Em algum momento entre 2015 e 2020, a China ultrapassou os EUA no número de navios de guerra em sua frota e a diferença entre as duas marinhas tem crescido rapidamente.
O ABC News cita como exemplo o contrato com a empresa Marinette Marine Corp. como apenas um dos muitos exemplos das dificuldades da Marinha norte-americana em atender as exigências de produção. Segundo a notícia, a empresa tem contrato para construir seis fragatas de mísseis guiados, com opção de construir mais quatro, mas com sua força de trabalho atual só pode produzir um navio por ano.
O relatório ao Congresso dos EUA sobre a modernização naval chinesa publicado no final de janeiro deste ano destaca que a Marinha da China "é a maior Marinha do mundo com uma força de combate de mais de 370 embarcações, incluindo grandes navios de superfície, submarinos, navios anfíbios oceânicos, navios de guerra de minas, porta-aviões e navios auxiliares. O mesmo relatório aponta que a Marinha dos EUA possuía, em 29 de janeiro de 2024, 292 navios de guerra.