"Eu quero a paz, mas a maioria da UE e toda a OTAN querem que a Rússia seja derrotada independentemente das vítimas que isso exigirá. Eles não estão interessados na paz. Mas é impossível derrotar uma potência nuclear mundial, isso se aplica aos EUA, China e Rússia. Por que, então, provocar um conflito com a maior potência nuclear do mundo para levá-la a uma situação em que serão usadas armas nucleares?", indagou Vulin.
O vice-premiê sérvio enfatizou também que a paz na Ucrânia poderia ter sido alcançada ainda nos primeiros meses de 2022 nas negociações na Turquia, mas o Ocidente não quis que isso acontecesse.
"A paz na Ucrânia poderia ter sido alcançada ainda nas negociações em Istambul, no início da operação militar especial. Mas isso não aconteceu, porque a decisão sobre a paz na Ucrânia é tomada por países e políticos que não são da Ucrânia e que querem lutar com a Rússia até o último ucraniano", explicou ele.
Em junho, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou cessaria imediatamente as hostilidades e iniciaria negociações com a Ucrânia assim que Kiev retirasse suas tropas do território das novas regiões da Rússia e abandonasse oficialmente os planos para se juntar à OTAN.