Panorama internacional

Analista: oposição na Venezuela fracassa mesmo com 'assinatura da CIA no contracheque'

Os Estados Unidos demonstraram grande interesse nos resultados de outra eleição estrangeira, com observadores notando que a Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo bruto do mundo.
Sputnik
A Suprema Corte de Justiça da Venezuela (TSJ), a mais alta corte do país, está examinando os resultados da última eleição presidencial, enquanto os líderes da oposição e seus apoiadores estrangeiros alegam fraude.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país, o órgão governamental responsável por administrar as eleições na Venezuela, enviou registros ao tribunal em uma tentativa de resolver a disputa em andamento. O TSJ observou sua autoridade legal sobre o assunto, informando que sua decisão será final e vinculativa. Mas a oposição se recusou a participar do processo, atraindo críticas por sua falha em apresentar as evidências solicitadas ao tribunal.
"Nenhum partido venezuelano que alega ter 40% a mais de votos do que o presidente Maduro — como alega a oposição — hesitaria em apresentar as evidências ao Conselho Nacional Eleitoral [CNE]", disse a especialista constitucional venezuelana dra. Olga Alvarez em resposta ao impasse político. "Quem quer que critique fraude eleitoral deve provar isso irrefutavelmente, o ônus é deles, não do CNE, de provar que não houve."
O ativista político e jornalista independente Niko House falou à Sputnik ainda na segunda-feira (12) chamando a atenção para o fato de a líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado estar atuando como braço dos EUA em Caracas.
"Ela [Maria Corina Machado] tem operado como uma agente estrangeira em nome dos Estados Unidos. A CIA literalmente assina um salário para ela", alegou House.
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"Você nunca veria Joe Biden fazer um pedido para auditar e verificar os resultados da eleição", observou ele. "Acho que isso fala da responsabilidade e da integridade de Nicolás Maduro, o que sinto ser um componente muito importante aqui", apontou o jornalista.
House também observou o robusto sistema eleitoral da Venezuela, que inclui vários "freios e contrapesos" e permite que a oposição monitore a contagem de votos em seções eleitorais.
"A explicação mais simplista é o petróleo, certo?", disse House sobre o interesse dos Estados Unidos na eleição. Os EUA e vários de seus aliados expressaram preocupação com a vitória de Maduro, ecoando as alegações da oposição de uma eleição fraudulenta.
A oposição produziu registros que alega apontar para uma vitória do candidato da oposição Edmundo González, embora os registros não tenham sido verificados de forma independente como precisos ou autênticos. Os meios de comunicação ocidentais repetiram acriticamente as alegações da oposição, com veículos como o The New York Times desempenhando seu papel típico na tentativa de legitimar a política externa oficial dos EUA.
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