O dia 11 de agosto marcou o 40º aniversário do célebre comentário de Reagan feito durante uma verificação de microfone: "Caros concidadãos americanos, tenho o prazer de dizer a vocês hoje que assinei uma legislação que eliminará a Rússia para sempre. Começaremos a bombardear em cinco minutos."
A ativista da paz global Helen Caldicott, fundadora e diretora da organização Médicos pela Responsabilidade Social, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, explica que Reagan estava brincando ao dizer isso, mas hoje não tem tanta certeza quanto à prudência dos atuais políticos.
"No entanto, a expressão 'começaremos a bombardear em breve' poderia muito bem ser aplicada à atual situação global, em que [o primeiro-ministro do Reino Unido] Keir Starmer anunciou que as armas inglesas poderiam ser usadas contra e dentro do território russo."
Caldicott descreveu os comentários de Starmer como "uma das declarações mais assustadoras" que ela leu recentemente e que não foi divulgada pela mídia mundial.
Don Vandergriff, major aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, analista político e historiador militar, explicou que Reagan, assim como Donald Trump, trabalhou duro para evitar que os Estados Unidos se envolvessem em novas guerras.
Segundo ele, Trump entendeu que havia outras maneiras, muitas vezes mais eficazes do que o uso direto, porém incompetente, da força militar para atingir objetivos estratégicos e manter a segurança.
Por outro lado, o atual presidente dos EUA, Joe Biden, e a atual candidata democrata à presidência, a vice-presidente Kamala Harris, não conseguiram impedir ou acabar com o pior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e com a guerra israelo-palestina mais sangrenta de todos os tempos, que ainda está em curso em Gaza, destacou Vandergriff.
"Hoje, o mundo inteiro está à beira de uma Terceira Guerra Mundial por causa da fraqueza de Harris e Biden."