Roncaglia assume a posição de Afonso Bevilaqua que, após servir como líder brasileiro no FMI desde 2019, pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para retornar ao país. Haddad agradeceu ao ex-diretor-executivo pelos 19 meses de serviço prestados sob sua gestão.
No órgão, cada país-membro tem um poder de voto correspondente a seus indicadores econômicos. Como o conselho executivo é composto por 24 diretores e um diretor-geral, cargo ocupado atualmente por Kristalina Georgieva, os países podem se juntar em grupos e eleger um representante em conjunto.
Dessa forma, Roncaglia assume a gestão não só dos interesses brasileiros no órgão, mas também de Cabo Verde, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, Timor-Leste e Trindade e Tobago.
André Roncaglia é doutor em economia pela Universidade de São Paulo (USP), professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).