Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos EUA, somente neste ano serão diagnosticados mais de 2 milhões de casos de câncer, uma das principais causas de morte no país.
Por essa razão, ainda no final de julho, o Laboratório Nacional da EEI compartilhou em comunicado que mais de US$ 7 milhões (cerca de R$ 38,1 milhões) em financiamento total por meio da iniciativa Cancer Moonshot foram concedidos a cinco equipes de pesquisa selecionadas pelo laboratório e pela divisão de Ciências Biológicas e Físicas (BPS) da NASA.
"Ao longo dos anos, a Estação Espacial tem sido um catalisador para a pesquisa biomédica que tem impactos profundos no atendimento ao paciente na Terra", disse Ray Lugo, diretor-executivo do Centro para o Avanço da Ciência no Espaço e gerente do Laboratório Nacional da EEI, em comunicado.
De acordo com o portal Space a pesquisa de vários anos será uma colaboração com a Axiom Space, BioServe Space Technologies e Mongoose Bio, com foco na descoberta de novos avanços biológicos e no aprimoramento de tratamentos de câncer em todo o mundo.
A ideia é utilizar parâmetros e inteligência artificial (IA) para ampliar os resultados obtidos pela indústria de biotecnologia espacial no sentido de encontrar tratamentos inovadores e insights que "tenham o potencial de revolucionar a assistência médica na Terra", informou o presidente da Axiom Space, Matt Ondler, ao portal.
A pesquisa em biologia espacial está em andamento há mais de 20 anos e continua a contribuir para fazer descobertas transformadoras. Essa pesquisa pode ser incorporada ao setor de saúde e fornecer mais conhecimento sobre tratamentos de doenças e visa curar as condições mais complexas na medida em que busca desenvolver modelos através de condições exteriores que auxiliam a compreensão de como a vida e demais organismos se comportam na Terra.