Panorama internacional

OTAN envia aviões espiões para vigiar regiões russas no mar Báltico, diz mídia dos EUA

As fronteiras do noroeste da Rússia enfrentaram uma onda de novos voos de espionagem neste mês, enquanto a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) intensificava a vigilância de seu flanco expandido no mar Báltico, escreve a Newsweek.
Sputnik
Dados de GPS capturados nesta quarta-feira (14) pelo site de rastreamento de aeronaves Flightradar24 mostraram dois aviões norte-americanos e britânicos varrendo as fronteiras do exclave russo de Kaliningrado, utilizando o espaço aéreo aliado da Polônia ao sul e da Lituânia ao norte, relata a mídia.
As aeronaves eram um RC-135V Rivet Joint da Força Aérea dos EUA e um RC-135W Rivet Joint da Força Aérea Real britânica. Os Rivet Joint são aeronaves de inteligência de sinais construídas pela Boeing.
Segundo a mídia, eles estavam entre os pelo menos sete voos tripulados em agosto pelos Rivet Joint aliados que foram complementados por dezenas de outras missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR, na sigla em inglês) por membros da OTAN.
O mar Báltico foi apelidado de "lago da OTAN" desde a adesão da Finlândia e da Suécia à aliança, mas os militares russos restringiram o acesso estratégico às águas — e ao oceano Atlântico além dele — por meio de Kaliningrado e do porto de São Petersburgo, ambos os quais abrigam bases da Frota do Báltico da Rússia.
A aliança militar argumenta preocupações sobre um aumento nas "atividades híbridas" de Moscou em território aliado para enviar as aeronaves, diz a mídia.

A Rússia respondeu ao intenso monitoramento da aliança nos Estados Bálticos da linha de frente — Estônia, Letônia e Lituânia — lançando seus próprios voos espiões sobre as águas, levando a OTAN a enviar, em 10 e 12 de agosto, caças para interceptar aeronaves de inteligência russas Il-20.

Ainda neste mês, dados de GPS mostraram aeronaves de ambos os esquadrões da aliança circulando por Kaliningrado e examinando as fronteiras oeste e norte de Belarus.
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A mídia ainda acrescenta que, assim como nos meses anteriores, unidades da Força Aérea da OTAN também realizaram voos ISR ou de Inteligência, Vigilância, Aquisição de alvos e Reconhecimento (ISTAR, na sigla em inglês) de longa distância no mar Negro ou próximo a ele.
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