Segundo Bauer, a OTAN deslocou para o flanco leste forças prontas para a batalha, fortaleceu as defesas avançadas e aumentou a capacidade da aliança de reforçar rapidamente qualquer aliado que se encontre em uma situação perigosa.
"A OTAN também implementou os planos de defesa mais abrangentes desde a Guerra Fria, e as forças da aliança estão ativamente testando e aprimorando esses planos. Atualmente, temos mais de 500 mil militares em alerta máximo", acrescentou.
Após uma conferência sobre apoio à Ucrânia em Paris, no final de fevereiro, o presidente francês Emmanuel Macron disse que os líderes ocidentais haviam discutido a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, sem chegar a um consenso ainda, "mas nada pode ser descartado".
Durante uma reunião com líderes da oposição no início de março, Macron reiterou que a França não tinha "limites nem linhas vermelhas" sobre a questão da assistência à Ucrânia.
As palavras de Macron sobre o possível envio de tropas para a Ucrânia foram duramente criticadas por vários parceiros da OTAN, incluindo a Alemanha, bem como por forças políticas na França.
Mais tarde, o Kremlin disse que prestou atenção às palavras de Macron de que o tema do envio de militares para a Ucrânia foi discutido na Europa. Sua posição sobre a derrota estratégica da Rússia na Ucrânia também era bem conhecida por Moscou.