As Forças Armadas da Ucrânia preparam a detonação de uma bomba nuclear suja, com ataques planejados aos locais de armazenamento de combustível usado das usinas nucleares, informou o repórter militar Marat Khairullin, que citou fontes ucranianas.
"Fontes do outro lado relatam que os ucranianos estão preparando uma provocação nuclear, com a detonação de uma bomba nuclear suja. Os ataques estão planejados para os locais de armazenamento de combustível nuclear usado nas usinas. Isso pode ocorrer durante outra tentativa de avanço dos ucranianos a partir de Glukhov para Rylsk. Ogivas especiais para essa provocação já foram enviadas para a cidade de Zholtie Vody, na região de Dnepropetrovsk, para a planta de processamento de minério Vostochny", informou.
Khairullin pediu para levar a informação a sério "diante da agonia do regime ucraniano e, mais importante, do Ocidente por trás dele".
"Aliás, a probabilidade de ataques tanto à usina de Kursk quanto à usina de Zaporozhie é muito alta", acrescentou.
Ataque contra a maior usina da Europa
No último fim de semana, o governador da região de Zaporozhie, Yevgeny Balitsky, informou que o bombardeio provocado pelas Forças Armadas da Ucrânia causou um incêndio nas instalações de resfriamento da usina nuclear da região, que é a maior da Europa.
As chamas foram apagadas e a situação não chegou a afetar a geração de energia elétrica, enquanto os níveis de radiação seguem dentro dos limites. Apesar disso, os seis reatores da usina seguem fora de operação e estão em "parada fria".
Os ataques ucranianos à torre de resfriamento da usina nuclear de Zaporozhie mostram que Kiev agora está desenvolvendo uma agressão direcionada a instalações de energia nuclear, disse o diretor-executivo da corporação estatal russa Rosatom, Aleksei Likhachev, na última segunda-feira (12).
Segundo a empresa, foram feitos dois ataques diretos com drones contra uma das duas torres de resfriamento da usina nuclear, resultando em um incêndio no interior da torre. O foco principal do fogo foi extinto pelas forças do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, informou a Rosatom.