Mais cedo, o Ministério da Saúde da região havia comunicado à Sputnik que pelo menos 11 civis foram feridos em ataques da Ucrânia contra a cidade.
"Treze civis foram feridos hoje como resultado da agressão de Kiev", escreveu Pushilin em seu canal no Telegram, destacando que as vítimas receberam assistência médica.
Pushilin havia informado anteriormente que as Forças Armadas da Ucrânia realizavam ataques maciços e seletivos contra o distrito de Petrovski. "Do lado das tropas ucranianas ocorreram 20 ataques armados e [foram] disparados mais de 60 projéteis. Foram utilizados canhões de artilharia com calibre de 155 milímetros e drones de ataque", detalhou.
O distrito de Petrovski está localizado a cerca de 15 quilômetros ao sudoeste do centro da capital da República Popular de Donetsk (RPD).
Centro comercial também foi atingido na região
Também nesta sexta, o Exército ucraniano atacou um centro comercial em Donetsk e outras infraestruturas civis na Rússia. Para o Ministério das Relações Exteriores do país, foi um ato de terrorismo cuidadosamente planejado e um gesto de desespero em meio ao avanço constante das Forças Armadas russas.
"Esse ataque vil ao centro comercial foi um ato de terrorismo cuidadosamente planejado pelos neonazistas ucranianos e um gesto de desespero por parte das Forças Armadas da Ucrânia em meio ao avanço confiante das tropas russas ao longo da linha de contato de combate. Seu objetivo era matar civis e espalhar pânico", disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
A autoridade russa acrescentou que os responsáveis pelo bombardeio de Donetsk e outros ataques contra a Rússia serão encontrados e severamente punidos.
A Rússia segue com uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio por parte do regime de Kiev" e lidar com os riscos de segurança nacional, representados pela expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
A República Popular de Lugansk (RPL) e a RPD, assim como as províncias de Kherson e Zaporozhie, aderiram à Rússia no final de setembro de 2022 após a realização de referendos.