Operação militar especial russa

Moscou insta ONU e AIEA a condenar planejadas provocações de Kiev nas usinas nucleares da Rússia

A chancelaria russa disse que a Ucrânia prepara ações de provocação na usina nuclear de Kursk, Rússia, e que é necessário agir contra elas.
Sputnik
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou neste sábado (17) as organizações internacionais, especialmente as Nações Unidas e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), para condenar os preparativos de Kiev para realizar provocações nas instalações nucleares russas.
“De acordo com as informações recebidas, o regime de Kiev começou a preparar um ataque à usina nuclear de Kursk", anunciou o órgão do governo russo.
"Pedimos às organizações internacionais, especialmente à ONU e à AIEA, que condenem imediatamente as ações provocativas que estão sendo preparadas pelo regime de Kiev e impeçam a violação da segurança nuclear e física da usina nuclear de Kursk, o que poderia resultar em um desastre tecnológico em grande escala na Europa", apontou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Operação militar especial russa
Rússia avalia seriamente informações sobre a preparação de Kiev para atacar usina nuclear de Kursk
A declaração sublinha que tais medidas de Kiev "criam não apenas uma ameaça direta às usinas nucleares, mas também minam os postulados da AIEA sobre segurança nuclear e proteção nuclear, formulados em 2022 por Rafael Grossi, chefe da agência".

"Toda a comunidade internacional deve se dar conta do perigo que o regime neonazista de Kiev representa para o continente europeu. As tentativas de intimidar e aterrorizar regiões inteiras e a comunidade internacional como um todo devem ser resolutamente combatidas com esforços conjuntos", esclareceu o comunicado de Zakharova.

Grossi, por sua vez, expressou sua disposição de avaliar a situação e visitar a usina nuclear de Kursk devido à proximidade das operações militares com a usina, disse a AIEA à Sputnik. Além disso, o chefe da entidade expressou preocupação com a segurança das usinas nucleares, incluindo Zaporozhie, onde está presente uma missão da AIEA.
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