A emissora estatal italiana RAI, canal televisivo do qual os dois jornalistas fazem parte, informou que os repórteres retornarão à Itália, informou a emissora neste sábado (17), segundo a Reuters.
"A empresa decidiu fazer com que a jornalista Stefania Battistini e o cinegrafista Simone Traini retornassem temporariamente à Itália [...]", disse a RAI, citada pela mídia, acrescentando que as duas devem retornar para Milão, cidade do norte da Itália, no domingo (18).
Uma equipe de quatro pessoas, trabalhando sob escolta militar ucraniana, produziu a primeira reportagem da mídia estrangeira da cidade russa de Sudzha durante a ação terrorista da Ucrânia em Kursk.
Também neste sábado (17), o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), informou que abriu um processo criminal contra as jornalistas italianas.
"O Serviço Federal de Segurança da Rússia abriu e está investigando um processo criminal sob a Parte 3 do Artigo 322 do Código Penal russo contra as jornalistas estrangeiras Simone Traini e Stefania Battistini que cruzaram ilegalmente a fronteira da Federação da Rússia e estavam filmando no assentamento de Sudzha na região de Kursk", disse o FSB em um comunicado.
Além disso, o órgão está avaliando relatórios alegando que o correspondente britânico, Nick Paton Walsh, está atualmente no posto de controle da fronteira de Sudzha.