O evento, organizado por adeptos do candomblé e da umbanda, é organizado como forma de tentar desmistificar a figura de Exu e combater o preconceito religioso.
Os organizadores destacaram a importância de ressignificar a imagem do orixá, muitas vezes confundida com a de figuras demoníacas no imaginário cristão.
Durante a marcha, participantes levaram alimento não perecível, destinado a instituições de caridade da cidade, e percorreram boa parte da principal via da capital paulista.
Inspirada na tradicional Marcha para Jesus, que ocorre há mais de 30 anos no Brasil, a Marcha para Exu é apontada como resposta ao crescente movimento de valorização das religiões de matriz africana.
Enquanto a Marcha para Jesus tem atraído milhões de fiéis evangélicos ao longo dos anos, a Marcha para Exu, ainda em sua segunda edição, visa afirmar o papel de Exu na cultura afro-brasileira e combater o preconceito que essas religiões historicamente enfrentam.
A Polícia Militar acompanhou o ato. A organização informou que, assim como em 2023, o evento transcorreu de forma pacífica e sem incidentes. Ocorreram apresentações culturais e música típica dos terreiros.