O CEO da Rosatom, a corporação estatal nuclear russa, Aleksei Likhachev, e o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, tiveram uma conversa telefônica no sábado (17) para discutir a situação em torno das usinas de Kursk e Zaporozhie, que, de acordo com Likhachev, continua se deteriorando.
Likhachev convidou o diretor da AIEA a visitar a usina nuclear de Kursk em um futuro próximo e avaliar a situação em torno da infraestrutura. Grossi expressou sua disposição de visitar a instalação.
"A construção na usina nuclear de Kursk continua, a estação em si está operando normalmente, a Rosatom relatou isso [...]. Em casos normais, a proteção é confiada à Guarda Nacional da Rússia e, já que a entrega de combustível nuclear ocorreu, isso significa que a segurança foi reforçada", disse o especialista à Sputnik.
"Não acho que o contingente que entrou no território da região de Kursk tenha força suficiente para se aproximar fisicamente."
Anteriormente, um representante da agência de segurança russa disse à Sputnik que as Forças Armadas ucranianas estavam planejando usar cargas com ogivas contendo substâncias radioativas para atacar as usinas nucleares de Kursk e Zaporozhie.
O objetivo da provocação é acusar a Rússia de um "autoataque" à usina para criar motivos para ataques contra as instalações nucleares da Ucrânia.
O departamento também informou que a Rússia tomará imediatamente duras contramedidas militares e técnicas se Kiev começar a implementar planos para atacar a usina de Kursk.