De acordo com o Arkeonews, uma pedra de imagem muito rara, presumivelmente de 900 anos, foi descoberta durante as obras de construção de uma casa em Klotzow, perto de Anklam. O granito talhado, de um metro de altura, 60 centímetros de largura e 40 centímetros de profundidade, mostra uma figura humana gravada segurando uma cruz na frente de sua barriga, um registro do período de cristianização considerado bastante raro.
Embora sejam consideradas pedras memoriais, as lápides de granito eram erguidas com fins decorativos na Escandinávia durante as eras viking ou Germânica e raramente era colocadas ao lado de sepulturas.
O descobridor da pedra Peter Wittenberg (E), ministra da Cultura, Bettina Martin e arqueólogo estadual dr. Detlef Jantzen apresentando a pedra de imagem eslava
De acordo com Peter Wittenberg, o dono da casa em Klotzow e a pessoa que encontrou a pedra cravada, ela estava posicionada horizontalmente no chão ao lado da parede da casa, com a imagem voltada para cima. Em algum momento, ela pode ter sido usada como um degrau. Pode ter havido uma porta de tijolos em algum ponto. A terra estava apenas 10 ou 20 centímetros acima da pedra. Wittenberg acredita que a casa foi construída no século XVIII e posteriormente reformada.
Ainda segundo a apuração do portal, a pedra foi transportada para Schwerin para exame e documentação e apresentada ao público já na quarta-feira (21) pela ministra da Cultura, Bettina Martin, e pelo arqueólogo estadual dr. Detlef Jantzen na presença de Wittenberg.
O arqueólogo estadual Detlef Jantzen disse que a pessoa retratada é provavelmente um dignitário clerical, possivelmente o bispo Otto de Bamberg (por volta de 1060-1139), o missionário da Pomerânia.
A cruz está pendurada em uma espécie de lenço em volta do pescoço do homem — possivelmente um pálio, uma faixa de lã branca que os papas concedem a altos dignitários da igreja. Otto de Bamberg recebeu um pálio no ano de 1111, disse Jantzen.
Um modelo 3D da pedra deve ser criado. Então o desenho pode ser definido com mais precisão. Até agora, não está claro o que o homem retratado está segurando em sua mão direita.
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