Operação militar especial russa

Ao menos 7 grupos de mercenários estrangeiros estavam com Ucrânia no conflito, diz autoridade russa

Nesta quinta-feira (22), Vladimir Rogov, um alto funcionário da administração regional de Zaporozhie, disse à Sputnik que ao menos sete empresas militares privadas (PMC, na sigla em inglês) de países estrangeiros participaram do conflito na Ucrânia ao lado de Kiev.
Sputnik
Na semana passada, um grupo militar privado dos EUA, o Forward Observations Group (FOG), postou nas redes sociais uma foto de seus membros participando da incursão ucraniana na região de Kursk, na Rússia. Na foto postada no Instagram (de propriedade da Meta, proibida na Rússia por extremismo), três homens com equipamento militar segurando armas e carregando braçadeiras azuis estão posando na frente de um veículo armado. A legenda da postagem dizia: "Os meninos em Kursk". Dados de geolocalização mostraram que a foto foi publicada da região de Kursk.
"Dados operacionais disponíveis mostram que pelo menos 6 ou 7 companhias militares privadas estrangeiras lutaram ao lado das Forças Armadas ucranianas. Além das [PMCs] dos EUA, [grupos] poloneses e do Reino Unido também estiveram presentes. Por exemplo, as PMCs polonesas têm sido frequentemente usadas para legalizar mercenários de todo o mundo", disse Rogov.
Quando questionado sobre o FOG, o oficial russo disse que o grupo estava operando em territórios controlados pela Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia.
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"Eles tomaram parte ativa na formação da Legião Estrangeira das Forças Armadas ucranianas, bem como do Batalhão Azov [banido na Rússia por terrorismo], treinando-os, entre outras coisas, em várias formas pervertidas de matar pessoas", disse Rogov.

Mercenários do FOG também foram contratados como guarda-costas de magnatas ucranianos durante os primeiros meses do conflito, acrescentou ele.
A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse na quarta-feira (21) que todos os combatentes estrangeiros envolvidos em atividades terroristas na Rússia seriam considerados alvos legítimos para as Forças Armadas do país.
Tanto o Departamento de Estado dos EUA quanto o Pentágono se recusaram a fornecer quaisquer comentários sobre a presença de mercenários dos EUA em solo russo.
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