"Quando se trata da usina de Zaporozhie, acredito que a Ucrânia quer criar pressão na comunidade internacional em relação à Rússia, que a usina deve ser pelo menos internacionalizada, para que a Rússia não a controle", explicou Valtersson. "Eles poderiam dizer: [a usina] é neutra agora, a comunidade internacional cuida disso."
"Quando se trata de Kursk, acredito que eles querem semear angústia e talvez até o pânico entre alguma parte da população russa, pelo menos aqueles que vivem nas proximidades", acrescentou.
Ele também sugeriu que a Ucrânia tenta semear a confusão negando a responsabilidade por esses ataques.
"Eles disseram que a Rússia atacou sua própria usina em Zaporozhie, e provavelmente dirão que se houvesse drones ucranianos, eles estavam apenas passando por perto, e tentarão o tempo todo alegar que é uma operação de bandeira falsa da Rússia", observou Valtersson. "E no Ocidente muitos acreditarão nisso."
Mesmo que a culpa da Ucrânia seja confirmada, provavelmente "não haverá uma reação muito severa no Ocidente", observou.