Panorama internacional

Ao usar Pavel Durov como exemplo, líder supremo do Irã pede 'regulamentação da Internet'

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, citou a prisão do fundador do aplicativo de mensagens Telegram na França como um exemplo de como outros países impuseram controles à Internet.
Sputnik
Segundo Khamenei, "é preciso haver leis para regular o ciberespaço. Todo mundo faz isso. Olhe para os franceses, eles prenderam esse homem e o ameaçaram com 20 anos de prisão por violar suas leis", disse Khamenei durante uma reunião com o presidente Masoud Pezeshkian e seu gabinete, segundo a Reuters.
O Irã cobra regularmente dos usuários da Internet com base nas postagens que eles compartilham on-line.
"Alguns não entendem ou não querem entender, mas eu já disse antes que o espaço virtual precisa ser regulamentado para se transformar em uma oportunidade e não em uma ameaça", acrescentou Khamenei.
Durante os debates presidenciais, Pezeshkian criticou a filtragem da Internet, principalmente por seu impacto na economia do país, já que muitas pequenas empresas dependem das mídias sociais.
Teerã ficou em terceiro lugar no mundo em número de vezes que desligou a Internet em 2023, de acordo com o grupo de direitos digitais Access Now.
Isso incluiu o desligamento de redes móveis, tanto nacionalmente quanto em áreas específicas, além de bloquear o acesso ao Instagram e ao WhatsApp (plataformas pertencentes à Meta cuja atividade é considerada extremista na Rússia), as únicas duas grandes plataformas que ainda não estão sujeitas a proibições definitivas, disse o Access Now, citado pela mídia.
Panorama internacional
Moscou envia nota exigindo acesso a Durov, mas Paris considera a principal sua cidadania francesa
Pavel Durov, o fundador do aplicativo de mensagens Telegram, foi detido no Aeroporto de Paris-Le Bourget em 24 de agosto. De acordo com a imprensa local, Durov, que também tem cidadania francesa, estava na lista de procurados do país.
Ele pode ser considerado envolvido em uma série de crimes, inclusive devido à recusa do Telegram em cooperar com as autoridades do país.
O fundador do aplicativo arrisca enfrentar acusações de terrorismo, tráfico de drogas, fraude, lavagem de dinheiro, entre outras. De acordo com relatos da mídia, o empresário pode pegar até 20 anos de prisão.
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