Ciência e sociedade

Cientistas resolvem paradoxo das galáxias mais antigas 'com ajuda' de buracos negros

Usando as descobertas do telescópio mais potente já construído do mundo, cientistas estão se aproximando da descoberta do tamanho real das galáxias e dos buracos negros em torno dos quais elas giram, informa o The Telegraph.
Sputnik
Há muito tempo se acreditava que as galáxias mais velhas só podiam acomodar um pequeno número de estrelas e não podiam ter um brilho muito intenso, enquanto um estudo feito pelo Telescópio Espacial James Webb, o mais potente já construído, revelou que elas pareciam ser muito maiores do que as teorias haviam previsto.
Recentemente, os cientistas da NASA e da Universidade do Texas encontraram a solução deste problema. A culpa é dos buracos negros.

"O buraco negro é invisível para o telescópio, mas a matéria e o gás que devora levam a um atrito que produz calor e luz, que o James Webb consegue captar e dá a impressão artificial de mais galáxias e estrelas do que realmente existem", diz o artigo.

Ciência e sociedade
Grupo internacional de cientistas desenvolve material que é carregado pelo campo magnético da Terra
A explicação acalmou as preocupações dos cientistas que não precisam reformar as leis da física, já que se trata apenas de uma ilusão de óptica.

"O resultado final é que não há crise em termos do modelo padrão da cosmologia", cita o jornal o professor de astronomia da Universidade do Texas Steven Finkelstein.

Segundo o artigo, os cientistas estão agora lidando com outra anomalia inesperada revelada pelo telescópio de que havia duas vezes mais galáxias nos estágios iniciais do Universo do que a ciência prevê.
Esse mistério complexo ainda está esperando para ser resolvido.
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