Operação militar especial russa

Forças Armadas ucranianas impedem que equipes de evacuação russas retirem feridos, diz médico

Os drones ucranianos estão deliberadamente impedindo que as equipes de evacuação russas levem os feridos da linha de contato, disse à Sputnik um médico militar do agrupamento de tropas Dniepre com o apelido de Dastan.
Sputnik
"Às vezes acontece os feridos ficarem deitados por vários dias e permanecerem na linha de contato sem a possibilidade de evacuação. Os drones dificultam muito a evacuação. Se veem [os médicos], imediatamente começam a bombardear", contou.
Segundo Dastan, os feridos podem ter de esperar muito tempo para serem evacuados e só podem ser retirados quando há chuva ou neblina. Como resultado, alguns dos feridos são internados em hospitais com ferimentos que já estão infectados devido à demora.
Ele também disse que as Forças Armadas da Ucrânia têm como alvo e prioridade os ataques contra equipes e equipamentos médicos militares e civis.

"Embora a Convenção de Genebra proíba atingir médicos, mas as realidades da operação especial militar mostraram que o inimigo não negligencia esses tipos de ataques e, às vezes, até prioriza esses ataques para aumentar o número de mortes e dificultar o salvamento das vidas. [...] Qualquer equipamento médico que apareça se torna um dos alvos prioritários do inimigo", informa o médico militar.

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Ele ressaltou que as forças ucranianas monitoram a zona de 15 quilômetros da linha de frente em busca de equipamentos médicos e humanitários e, se esses equipamentos forem detectados, o Exército da Ucrânia os ataca com a ajuda de drones e artilharia.
"Os civis são mais frequentemente afetados pelo fato de a logística, o fornecimento de medicamentos, alimentos e evacuação serem prejudicados por ataques de drones FPV e artilharia", disse.
Ao mesmo tempo, afirmou que as competências médicas do pessoal, das unidades médicas e dos trabalhadores médicos na zona da operação militar especial têm aumentado, bem como os equipamentos médicos russos.
Dastan confirmou que os militares em geral também passam por treinamento de primeiros socorros.

"Até mesmo o pessoal não médico é treinado periodicamente em autoajuda e ajuda mútua. É realizado um treinamento de medicina tática do pessoal a fim de reduzir as baixas, de modo que o pessoal possa se ajudar a si mesmo e a seus companheiros no local e, se necessário, organizar a evacuação, já que o pessoal médico nem sempre está no local do bombardeio", enfatizou.

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