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Operação militar especial russa
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Ataque ucraniano na região de Kursk cruzou linha vermelha de Washington, diz mídia

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaEquipamento militar das Forças Armadas ucranianas destruído por fuzileiros da Frota do Mar Negro russa na região de Kursk.
Equipamento militar das Forças Armadas ucranianas destruído por fuzileiros da Frota do Mar Negro russa na região de Kursk.  - Sputnik Brasil, 1920, 26.08.2024
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O ataque das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kursk já cruza as linhas vermelhas dos Estados Unidos, uma vez que põe o mundo na beira de uma Terceira Guerra Mundial, diz o comentador-chefe de relações exteriores do jornal Financial Times, Gideon Rachman.
Rachman escreve que, desde o início do conflito entre a Rússia e Ucrânia, os EUA afirmaram que seu objetivo era apoiar a Ucrânia para manter os territórios que controlava, enquanto todas as sugestões de mover o conflito para fora da zona da operação militar especial foram vistas como perigosas.

"Com sua ofensiva em Kursk, a Ucrânia não apenas cruzou as fronteiras da Rússia. Ela também ultrapassou as linhas vermelhas estabelecidas por Washington", disse.

O colunista político notou que se o governo norte-americano tiver de escolher entre apoiar a Ucrânia e "evitar a Terceira Guerra Mundial" os EUA claramente escolheriam a segunda opção.
Rachman indicou também que, apesar de os governos dos EUA e Ucrânia negarem oficialmente que o presidente norte-americano Joe Biden foi informado sobre o ataque, "é claramente do interesse dos Estados Unidos negar o envolvimento direto no planejamento de um ataque em solo russo, isso parece ser verdade".
Mesmo com isso, as autoridades norte-americanas, segundo o autor, ainda querem evitar um conflito direto com a Rússia e ainda levam a sério a ameaça de um conflito nuclear.
No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo terá uma resposta adequada, acrescentou Putin.
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