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Governo anuncia indicação de Gabriel Galípolo para próximo presidente do Banco Central

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quarta-feira (28) que o governo vai encaminhar ao Senado Federal a indicação do economista Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central.
Sputnik

"O presidente da República me incumbiu de fazer um comunicado aqui de que hoje ele está encaminhando ao Senado Federal, [para] o presidente [Rodrigo] Pacheco e para o senador Vanderlan [Cardoso], presidente da CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], o novo indicado dele para a presidência do Banco Central, que vem a ser o Gabriel Galípolo, que hoje ocupa a diretoria de política monetária do banco", disse Haddad a jornalistas, ao lado de Galípolo, em Brasília.

Galípolo falou brevemente que a indicação ainda depende da aprovação do Senado, mas que a indicação é "uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa".
Antes do Banco Central, Galípolo trabalhou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda ao lado de Haddad, depois de integrar a equipe de transição e atuar na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Haddad também adiantou que os três nomes que vão compor a diretoria serão definidos até o final do ano. Ainda segundo ele, embora o dia da sabatina dependa do Senado, Lula já debateu o assunto com Pacheco:

"Vamos aguardar o pronunciamento do presidente Pacheco. Tentei falar com ele agora há pouco, não consegui […], mas saindo daqui eu vou voltar a ligar para nós conversarmos sobre isso. Mas o presidente Lula já vinha conversando com o presidente Pacheco a respeito disso e nós vamos respeitar a institucionalidade da Casa. A Casa tem o seu ritmo, tem os seus afazeres e vai saber julgar o melhor momento de fazer a sabatina", comentou ele.

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Após meses de tensão, Campos Neto diz que Lula tem paciência para diálogo e Bolsonaro '3 minutos'
Se seu nome for aprovado, Galípolo vai substituir o atual presidente Roberto Campos Neto, que tem mandato até o fim deste ano. Desde o começo do mandato, Lula tem criticado com veemência as políticas do Banco Central em relação aos juros.
Em junho passado, Lula fez duras críticas à atuação do Banco Central e ao presidente Campos Neto, indicado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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