O Catar e os Estados Unidos ocuparam o segundo e terceiro lugares, respectivamente.
"Quando se agregam os fluxos de gasodutos e GNL, os cinco maiores exportadores líquidos de gás em 2023 foram a Rússia, Catar, EUA, Noruega e Austrália. A Rússia liderou com uma exportação líquida de 139 bilhões de metros cúbicos", disse a organização.
O Catar forneceu 128 bilhões de metros cúbicos de gás ao mercado mundial, os Estados Unidos 127 bilhões, a Noruega exportou 120 bilhões, enquanto a Austrália completou o top 5 dos maiores fornecedores globais com 110 bilhões de metros cúbicos, conforme o comunicado.
O relatório também revelou que, em 2023, a Rússia se manteve como o segundo maior exportador mundial de gás via gasoduto, com a maior parte das exportações sendo destinada à China (26 bilhões de metros cúbicos), Turquia (21 bilhões de metros cúbicos) e Belarus (18 bilhões de metros cúbicos).
"A China foi o maior importador líquido, com um déficit de 160 bilhões de metros cúbicos. O Japão segue com 91 bilhões de metros cúbicos, a Alemanha com 77 bilhões, o México com 64 bilhões e a Coreia do Sul com 61 bilhões", acrescentou a IGU.
Reduzir a dependência energética da Rússia se tornou uma das principais prioridades da União Europeia após o início da operação militar especial de Moscou na Ucrânia em fevereiro de 2022, quando o bloco decidiu eliminar gradualmente as importações de combustível russo. A decisão levou a um aumento acentuado nos preços do gás na União Europeia.