A informação foi confirmada por um oficial dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (29), ao jornal The Wall Street Journal.
De acordo com o oficial, o jato não foi abatido, embora o acidente tenha ocorrido em meio a um intenso bombardeio. Relatos iniciais sugerem que o acidente não foi causado por uma ação direta das forças russas. Em vez disso, o militar sugeriu ao jornal que "a destruição da aeronave pode ter sido resultado de um erro do piloto".
A situação ressalta os desafios enfrentados pela Ucrânia enquanto tenta integrar novas tecnologias de defesa em um ambiente de combate altamente dinâmico. As autoridades ucranianas ainda não comentaram oficialmente a respeito do incidente, e uma investigação está em andamento para determinar as causas exatas do ocorrido.
A chegada dos F-16 para o lado ucraniano ocorre em um momento crucial do conflito. A perda do jato destaca a complexidade e os riscos envolvidos na operação de aeronaves avançadas diante do poder de fogo das Forças Armadas russas.
O incidente ressalta a incapacidade técnica de operação das forças ucranianas, enquanto o conflito contra o alto poderio bélico da Rússia continua a moldar o cenário de segurança na região.
Nesta quinta-feira (29), o Ministério da Defesa da Rússia disse que, em um único dia, as formações ucranianas perderam até 105 militares e um obuseiro M777 de fabricação norte-americana na área de responsabilidade do agrupamento de tropas Vostok (Leste do país).
Além disso, a aviação e a artilharia russas destruíram um depósito de mísseis de cruzeiro Storm Shadow de longo alcance fabricados no Reino Unido, um depósito de petróleo que fornecia combustível para equipamentos militares ucranianos e abateram 36 drones.