Militares ucranianos sequestram civis em Kursk, denuncia autoridade russa à Sputnik
00:51 29.08.2024 (atualizado: 06:05 29.08.2024)
© Sputnik / Assessoria de Imprensa / Governo de KurskFoto divulgada pelo Assessoria de Imprensa do governador interino da região de Kursk, mostra um edifício danificado em um bombardeio recente por tropas ucranianas em meio a um ataque transfronteiriço em território russo.
© Sputnik / Assessoria de Imprensa / Governo de Kursk
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Informações recebidas pela Rússia apontam que militares ucranianos estão sequestrando civis na região de Kursk, afirmou à Sputnik Rodion Miroshnik, embaixador do Ministério das Relações Exteriores russo para os crimes do regime de Kiev.
"Há relatos de que militares ucranianos sequestram pessoas. Eles capturam civis e os levam em direção desconhecida. Frequentemente, as informações ou o contato com essas pessoas se perdem", disse Miroshnik.
No início de agosto, as forças ucranianas cruzaram a fronteira com a Rússia e lançaram uma ofensiva na região de Kursk. Sobre o ataque, o presidente Vladimir Putin afirmou que a Ucrânia havia realizado outra grande provocação, ao disparar indiscriminadamente contra alvos civis. Putin ainda prometeu que o inimigo receberá uma resposta adequada.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que, até a última quarta-feira (28), as tropas ucranianas haviam perdido até 7 mil soldados e 74 tanques durante a ofensiva em território russo.
O vice-diretor da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês), David Cohen, revelou durante a Conferência de Inteligência e Segurança do órgão norte-americano que a Ucrânia pretende manter o controle de parte do território russo capturado por suas tropas na região de Kursk por algum tempo.
"Eles [os ucranianos] estão permanecendo na Rússia, estão construindo defesas e, pelo que podemos perceber e pelas nossas conversas, parecem determinados a reter parte desse território por um período de tempo", disse.