No início desta semana, o CEO do Telegram, Pavel Durov, enfrentou acusações preliminares por supostamente facilitar atividades criminosas em sua plataforma criptografada. Essas acusações incluem permitir o tráfico de drogas e o compartilhamento de imagens sexuais de menores devido à moderação inadequada.
No entanto, a prisão de Durov não impediu o presidente Macron de usar o aplicativo de mensagens. De acordo com relatos da imprensa europeia, no dia 26 de agosto, o chefe de Estado foi apontado por ter acessado o Telegram "recentemente".
Além disso, legisladores franceses, membros do gabinete e assessores presidenciais usam frequentemente a plataforma de mensagens, conforme revelado pela mídia.
Macron tem sido ativo na plataforma desde os primeiros dias de sua primeira campanha presidencial. Ele tem mais de 112.000 seguidores e sua última postagem é datada de 12 de agosto.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também tem uma conta oficial no aplicativo com aproximadamente 66.000 seguidores.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que ostenta mais de 1,6 milhão de seguidores, compartilha postagens no Telegram quase diariamente.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan também é ativo no Telegram, com sua postagem mais recente datada de hoje (30).
Uma conta verificada pertencente ao presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador também existe na plataforma. Em 30 de agosto, ele começou a compartilhar uma série de postagens sobre o Tren Maya, um renomado projeto ferroviário no México.
A conta do presidente do Uzbequistão Shavkat Mirziyoyev, que ostenta quase 200.000 seguidores, usa o Telegram para anúncios oficiais.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu administra uma conta oficial no serviço de mensagens em russo.
O primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed Ali usa o Telegram regularmente para esclarecer as questões urgentes da nação africana.
A lista poderia continuar indefinidamente. A plataforma evoluiu para um meio conveniente para líderes mundiais se envolverem com seus eleitores.