Panorama internacional

Guarda Costeira da China acusa as Filipinas de abalroar 'deliberadamente' seu navio

O ramo militar chinês criticou as ações de Manila, que vê como responsável pelas tensões regionais, e a advertiu para cessar suas ações, senão "serão responsáveis por todas as consequências".
Sputnik
Um navio da Guarda Costeira das Filipinas abalroou "deliberadamente" um navio da Guarda Costeira chinesa, comunicou no sábado (31) a última.
De acordo com o comunicado, a lancha número 9701 da Guarda Costeira das Filipinas "abalroou deliberadamente" no sábado (31) uma lancha da Guarda Costeira da China às 12h06, horário local (01h06, no horário de Brasília), que estava realizando atividades policiais normais. Toda a responsabilidade, segundo o departamento, está do lado filipino.
O incidente ocorreu em águas disputadas perto do recife Xianbin, no arquipélago de Spratly (Nansha, na designação chinesa).
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A Guarda Costeira da China apelou às Filipinas para que não criassem focos de tensão ou agravassem a situação, caso contrário "as Filipinas serão responsáveis por todas as consequências", e sublinhou que Pequim continuará salvaguardando resolutamente sua soberania territorial, direitos e interesses marítimos.
A China e as Filipinas, bem como outros países da região, disputam o arquipélago de Spratly, no mar do Sul da China. Essas ilhas são valiosas devido à riqueza de seus recursos biológicos, à localização estratégica no cruzamento das rotas marítimas dos oceanos Índico e Pacífico e às possíveis reservas de petróleo e gás.
As reivindicações de Pequim no mar do Sul da China foram mapeadas com nove linhas pontilhadas em 1946. Em 2016, um tribunal em Haia, Países Baixos, invalidou as reivindicações de Pequim e satisfez o protesto das Filipinas quanto à sua zona econômica exclusiva. A China não participou dos processos judiciais. A situação na região também é frequentemente complicada pela passagem e operações de navios de guerra e aviões dos EUA e outros países ocidentais.
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