Com o resultado, a direita nacionalista AfD conquistou mais dez assentos na comparação com o último pleito. Em segundo lugar ficou com União Democrata-Cristã (CDU), que receberá 23 assentos (duas vagas a mais), seguida pelo partido recentemente formado União por Razão e Justiça de Sahra Wagenknecht, com 15 assentos no Parlamento.
Além disso, outros dois partidos garantiram cadeiras no Legislativo local: a sigla de esquerda Die Linke, com 12 assentos, e o Social Democrata do chanceler Olaf Scholz, com seis (dois a menos que no último pleito).
Dois partidos da coalizão governante federal (Verdes e Liberais Livres) não conseguiram obter nenhum assento. A participação nas eleições foi de 73,6%.
Na Saxônia, que também realizou seu pleito local neste domingo, o AfD e o CDU trocaram de lugar. A União Democrata-Cristã conquistou 31,9% dos votos, enquanto a Alternativa para a Alemanha ficou em segundo com 30,6%.
O país é o segundo maior doador de ajuda à Ucrânia, depois dos EUA, em meio à operação militar especial. Diante disso, o grupo no poder liderado por Scholz vê a popularidade cada vez menor. O próprio primeiro-ministro chegou a admitir a situação.
"É verdade que há muitos cidadãos que não concordam com o fato de apoiarmos a Ucrânia, que também não concordam com o fato de termos imposto sanções contra a Rússia. Mas, na minha opinião, não há opção alternativa que consista em não fazer isso", disse ele.