O militar, um soldado de 35 anos, foi levado ao hospital St. George, localizado no sul de Londres para tratar um ferimento de estilhaços em sua perna. Ao limpar os ferimentos do homem, os profissionais descobriram que uma infecção bacteriana havia se instalado no membro esquerdo.
A princípio, o caso parecia corriqueiro para os médicos ingleses, que iniciaram um tratamento prévio com um coquetel de cinco antibióticos. No entanto, os medicamentos não foram capazes de acabar com a infecção.
Foi tentado então outro regime com quatro medicamentos diferentes, incluindo colistina, um forte antibiótico com graves efeitos colaterais utilizado para bactérias super-resistentes, mas mesmo assim o efeito foi limitado. Sem outras opções, os médicos tiveram que amputar a perna do ucraniano.
Segundo reportado pela mídia britânica, o soldado supostamente contraiu a infecção em um dos hospitais da Ucrânia.
O episódio desse soldado não é isolado. Frequentemente hospitais ocidentais recebem militares ucranianos com infecções super-resistentes adquiridas no campo de batalha. Esses casos confirmam as alegações antigas do Ministério da Defesa russo de que as potências ocidentais, em especial os Estados Unidos, usam os cidadãos ucranianos para testes biológicos com a anuência do regime de Kiev.
Segundo o Dr. Luke Moore, um consultor de doenças infecciosas que auxiliou no tratamento do paciente ucraniano, o grande perigo dessas bactérias está em sua evolução e proliferação. Se isso ocorrer, aponta o médico, até mesmo procedimentos de rotina como a remoção de amígdalas em crianças se tornarão cirurgia de risco fatal.
Conforme foi apontado por investigações russas, laboratórios biológicos norte-americanos operam em solo ucraniano sob a fachada de bases militares e organizações não governamentais.
De acordo com o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, o trabalho dos Estados Unidos tem como objetivo militarizar epidemias artificiais, algo que atualmente não está no escopo da Convenção sobre as Armas Químicas e Biológicas.