Panorama internacional

Metade dos italianos defende reduzir assistência do país à Ucrânia, diz pesquisa

Levantamento realizado na Itália mostra que mais de 50% dos entrevistados defendem que o governo do país deveria reduzir a assistência à Ucrânia. Os dados da pesquisa Lab21.01, divulgados nesta segunda-feira (2), mostram ainda que para 40% dos italianos, Kiev e Moscou deveriam resolver o conflito por conta própria.
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Enquanto isso, 22,7% defendem que a Ucrânia deveria ceder parte de seu território à Rússia em troca de paz, e apenas 8,1% acreditam que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deveria se envolver diretamente no conflito, segundo a pesquisa.
A pesquisa foi realizada por telefone entre 9 e 15 de agosto, com 2 mil pessoas entrevistadas.
A Rússia vê o fornecimento de armas para a Ucrânia como um obstáculo para a resolução do conflito e, nesse sentido, evidencia o envolvimento direto dos países da aliança militar ocidental na crise. Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer equipamento militar enviado para a Ucrânia é alvo legítimo de Moscou.
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UE faz 'parte do conflito', admite Borrell

No fim de agosto, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, admitiu pela primeira vez publicamente que a UE é "parte do conflito" na Ucrânia, embora não seja parte da ação militar. O anúncio foi feito na conferência internacional Quo Vadis Europa, na Espanha. O vídeo foi transmitido na rede social X (antigo Twitter) na época.
"O que acontece na Ucrânia determinará o futuro geopolítico da Europa. Devemos pensar sobre a Ucrânia, como nos tornamos participantes no jogo. Somos parte deste jogo. Não somos parte da guerra, mas fazemos parte do conflito, e como este conflito é resolvido afetará a paz e a nossa segurança", disse.
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