A apreensão da aeronave do presidente venezuelano, ocorrida na República Dominicana na segunda-feira (2), aconteceu após "a determinação de que sua aquisição violava as sanções dos EUA, entre outras questões criminais", alegaram as autoridades norte-americanas.
"As autoridades dos EUA apreenderam uma aeronave presidencial venezuelana que estava em manutenção na República Dominicana. Mais uma vez, demonstraram seu completo desrespeito às normas legais internacionais e, citando o 'direito do forte', enviaram mais um sinal de que Washington, como entende, pode dispor da propriedade soberana de outro Estado", disse Zakharova em declaração.
O governo da Venezuela considera que a apreensão se trata de um "ato de pirataria" feito pelos Estados Unidos.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil Pinto, denunciou à comunidade internacional que, "mais uma vez", as autoridades dos EUA voltaram a executar "uma prática criminosa reincidente que não pode ser qualificada como outra coisa senão pirataria".