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Plano dos EUA para confiscar ativos russos é a 'pirataria do século XXI', diz MRE da Rússia

© Sputnik / Yevgeny OdinokovPrédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 30 de abril de 2022
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 30 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.01.2024
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Nesta sexta-feira (12), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou o plano dos EUA para confiscar até US$ 300 bilhões em ativos russos congelados para ajudar a reconstruir a Ucrânia como "pirataria do século XXI".
A representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, acusou Washington de tentar criar "cobertura legal" para roubar os ativos soberanos da Rússia, uma medida que Moscou alertou repetidamente que violaria o direito internacional e prejudicaria o sistema financeiro global.

"O roubo de propriedade estatal, privada e pública tornou-se uma marca registrada dos anglo-saxões. Washington e Londres fazem isso há décadas. Antes era chamado de pirataria, mas depois foi legalizado. Agora é a pirataria do século XXI, na minha opinião", afirmou a representante.

Um relatório publicado pela Bloomberg na quarta-feira (12) disse que a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, estava apoiando uma legislação que lhe permitiria apreender alguns bens russos congelados para ajudar a reconstruir a Ucrânia.
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Zakharova também acusou Washington de tentar forçar a União Europeia a aderir ao mesmo plano de confisco de bens, e reafirmou que Moscou reagiria duramente se os seus bens fossem roubados.
A administração Biden enfrenta desafios na implementação de plano para utilizar os ativos, uma vez que necessita do consentimento dos países europeus, os quais, incluindo a Alemanha, questionam a viabilidade dessa medida.
"Medidas de retaliação serão tomadas e serão tais que serão vistas e sentidas. Serão dolorosas", disse a diplomata.
Depois que a operação militar especial foi lançada em fevereiro de 2022, os Estados Unidos e seus aliados proibiram transações com o Banco Central e o Ministério das Finanças da Rússia, bloqueando cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,4 trilhão) em ativos soberanos russos no Ocidente, grande parte deles na Europa.
O MRE russo afirmou disse que o Ocidente está agora a lutar para encontrar novas formas de financiar a Ucrânia devido às crescentes dificuldades em garantir apoio financeiro para Kiev.
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Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia, também comentou a notícia, sublinhando que Washington não notificou Moscou sobre a medida: "É claro que quase não temos canais de comunicação. Ninguém notificou ninguém. Essa ação dos EUA mina sua autoridade financeira internacional, mina a confiança dos investidores internacionais", afirmou Peskov, conforme noticiado.
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