A criação dessa unidade, que ajudará os Países Baixos a cumprir a meta da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de gastar pelo menos 2% do seu produto interno bruto (PIB) em defesa, custará entre 260 e 315 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão e R$ 1,9 bilhão, respectivamente) por ano, informou o NRC, citado pela Reuters.
Essa quantia cobrirá, entre outras coisas, os custos de aquisição de novos tanques, provavelmente 50 unidades de Leopard 2, construído pelo fabricante alemão de tanques Krauss-Maffei Wegmann, que tem sido usado pelo Exército terrestre holandês há 40 anos.
Os Países Baixos, que tinham cerca de mil tanques no auge da Guerra Fria, se livraram de seus últimos dois batalhões de tanques em 2011 após cortes no orçamento. Mas, desde 2015, o país alugou 18 tanques Leopard 2 da Alemanha, que formam uma das cinco companhias no 414º batalhão de tanques alemão-holandês, segundo o Defense News.
Uma revisão da capacidade de planejamento de defesa da OTAN divulgada em 2022 observou deficiências para os militares holandeses em poder terrestre e suporte de combate. Adicionar um novo batalhão de tanques fortaleceria a aliança e apoiaria o objetivo prioritário de Amsterdã de criar uma brigada de infantaria pesada, acrescentaram oficiais dos Países Baixos na época, segundo a mídia.