É o que reportou o Ministério da Saúde de Gaza nesta quarta-feira (4).
Segundo a agência de notícias Al Jazeera, crianças palestinas estão sendo vacinadas contra a poliomielite em Deir el-Balah, "em meio a fortes explosões nos campos de refugiados de Bureij e Maghazi, que foram excluídos de uma pausa humanitária nos combates e da campanha de vacinação".
Protestos por mortes
Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Tel Aviv no último domingo (1º) para protestar contra a morte de seis reféns, cujos corpos haviam sido recuperados pelos militares no dia anterior.
As vítimas foram encontradas em um túnel na cidade palestina de Rafah, em Gaza: Carmel Gat, Aden Yerushalmi, Hersh Goldberg-Bolin, Aleksandr Lobanov, Almog Sarousi e o suboficial Uri Danino.
No domingo, segundo os organizadores, cerca de 300 mil pessoas tinham se reunido nas ruas de Tel Aviv, e meio milhão de israelenses protestaram ao mesmo tempo em todo o país. Mais tarde, a mídia, citando os organizadores, informou que o número de manifestantes havia chegado a 700 mil pessoas.
Netanyahu se recusa
Enquanto as ruas bradavam por pedidos de cessar-fogo para negociar as vidas dos reféns israelenses, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu parecia irredutível.
Em discurso realizado na segunda-feira (2), o líder israelense afirmou que não cederia à pressão.
"Ninguém está mais empenhado do que eu na libertação dos reféns, mas ninguém vai me dar sermões", retrucou, insistindo que "há certas coisas às quais não vamos ceder" nas negociações com o Hamas.