Em uma carta sobre a intimação, o presidente Michael McCaul disse que Blinken deve comparecer perante o comitê em 19 de setembro ou enfrentará acusações de desacato, segundo a Reuters.
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, declarou que Blinken não estava disponível para testemunhar nas datas propostas pelo comitê, mas propôs "alternativas razoáveis" para atender ao pedido de McCaul para uma audiência pública.
"É decepcionante que, em vez de continuar a se envolver com o departamento de boa-fé, o comitê tenha emitido mais uma intimação desnecessária", afirmou Miller em um comunicado.
Em sua carta para Blinken, o presidente do Comitê Nacional Republicano disse que autoridades atuais e antigas do Departamento de Estado confirmaram que Blinken era o "tomador de decisão final" sobre a retirada e evacuação.
"Você está, portanto, em posição de informar a consideração do comitê sobre uma possível legislação destinada a ajudar a evitar os erros catastróficos da retirada, incluindo possíveis reformas na autorização legislativa do departamento", escreveu McCaul.
Em resposta, Matthew Miller declarou que o secretário testemunhou perante o Congresso sobre o Afeganistão mais de 14 vezes, incluindo quatro vezes perante o comitê de McCaul.
Miller também disse que o Estado forneceu ao comitê quase 20 mil páginas de registros do departamento, vários briefings de alto nível e entrevistas transcritas.
A retirada mortal e caótica de tropas norte-americanas do Afeganistão aconteceu em 30 de agosto de 2021, com o governo dos Estados Unidos correndo contra o tempo para concluir a retirada de diplomatas, militares, aliados e colaboradores até a data-limite de 31 de agosto.