"A Argentina se une às Forças Marítimas Combinadas, uma coalizão internacional de 45 nações comprometidas com a proteção das rotas comerciais e a segurança marítima global", publicou o ministério na rede social X (antigo Twitter).
Segundo a imprensa local, a Marinha da Argentina foi convidada pelos EUA a se juntar à coalizão em novembro de 2023.
"Essa participação protege nossos interesses econômicos, melhora a competitividade de nossas exportações e assegura o fluxo de produtos para o mundo ao reduzir os custos logísticos e garantir rotas comerciais seguras", disse o Ministério da Defesa.
Também "fortalece a cooperação regional e a presença sul-americana, promovendo a paz em alto-mar e a proteção dos oceanos sem comprometer recursos nacionais", acrescentou.
Em maio, os Emirados Árabes Unidos se retiraram do agrupamento naval multinacional liderado pelos Estados Unidos, que opera no mar Vermelho e no golfo Pérsico.
As Forças Marítimas Combinadas, sediadas no Bahrein junto com a Quinta Frota dos EUA, são compostas por 34 países, inclusive o Brasil, e se dedicam à segurança marítima e ao combate à pirataria no mar Vermelho e no golfo Pérsico.
O texto diz ainda que sua missão é "promover a segurança, a estabilidade e a prosperidade em aproximadamente 3,2 milhões de milhas quadradas de águas internacionais, que abrangem algumas das rotas marítimas mais importantes do mundo".