"O ministro da Defesa, Ruben Brekelmans, anunciou que os Países Baixos fornecerão materiais de manutenção e reparo para os caças F-16 ucranianos. Também entregará os mísseis ar-ar para proteger o espaço aéreo da Ucrânia", diz o comunicado do ministério.
O valor total das entregas, que incluirá geradores, materiais de manutenção essenciais, ferramentas especializadas e escadas, será de 80 milhões de euros (R$ 495,54 milhões).
De acordo com a nota, o ministro da Defesa Ruben Brekelmans comentou sobre o envio dos equipamentos militares durante a reunião do Grupo de Contato para a Defesa da Ucrânia, também conhecido como grupo de Ramstein, na Alemanha.
No final de agosto, os Países Baixos anunciaram que também enviariam à Ucrânia 28 veículos blindados vikings.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, Amsterdã entregou a Kiev 60 tanques T-72, mais de 200 veículos de combate de infantaria YPR, cerca de 100 tanques Leopard 1 — junto com Dinamarca e Alemanha —, oito obuseiros autopropulsados PzH 2000, dois sistemas de defesa aérea Patriot, mais de 500 drones, além de mísseis, morteiros, rifles, metralhadoras e munições.
Além disso, deram autorização para exportar 24 caças F-16 ao país. O primeiro lote chegou a Kiev no início de agosto.
A Rússia continua desde 24 de fevereiro de 2022 a ação militar na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de um "genocídio pelo regime de Kiev" e conter os riscos de segurança nacional representados pela expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Moscou advertiu repetidamente que a Aliança Atlântica está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia e que os comboios estrangeiros com equipamentos seriam um "alvo legítimo" para as Forças Armadas assim que cruzassem a fronteira.