É o que denunciou, neste sábado (7), o comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, tenente-general Hossein Salami.
"Nos mares Vermelho e Mediterrâneo, alguém atacou 14 dos nossos navios para perturbar as nossas exportações de petróleo. Descobrimos que era Israel e, como resultado, 12 dos seus navios foram alvo de ataques retaliatórios", disse Salami à agência Tasnim.
O oficial superior não especificou exatamente quando foram realizados estes ataques contra os petroleiros iranianos.
Em 31 de julho, o movimento palestino Hamas confirmou que o seu líder político, Ismail Haniya, foi morto num suposto ataque israelense à sua residência em Teerã, onde havia chegado para assistir à posse do recém-eleito presidente iraniano.
Navios no mar Vermelho
Em 19 de novembro, o movimento Ansar Allah, que controla o norte do Iêmen e conta com o apoio do Irã, proclamou a decisão de atacar navios mercantes com conexões a Israel no golfo de Áden e no mar Vermelho, em resposta aos ataques israelenses na Faixa de Gaza.
Os houthis estão determinados a impedir que os navios que navegam de ou para Israel transitem pelos mares Arábico e Vermelho enquanto o enclave palestino não receber os alimentos e medicamentos de que necessita.
Diante do risco de ataques em uma área fundamental para o comércio mundial em geral e para o transporte de petróleo em particular, várias companhias marítimas optaram por usar outra rota, contornando a África, um caminho mais longo que atrasa o transporte e o torna mais caro.