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Áreas novas de garimpos em Terra Indígena Yanomami têm queda de 96% em 2 anos

O garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (RO) sofreu redução de 95,9% em março e agosto de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), divulgados pela Casa de Governo nesta segunda-feira (9).
Sputnik
Em 2022, no período de março a agosto, foram registrados 903,33 hectares de novas áreas de garimpo, enquanto em 2024 o número foi reduzido a 37,03 hectares.
Essa queda foi observada em todos os meses analisados, com reduções consistentes mês a mês, observou o Censipam, órgão vinculado ao Ministério da Defesa.
Os dados de março a agosto de 2024 mostram ainda que o garimpo ativo na região foi reduzido de 4,5 mil hectares, em março, para 1,5 mil hectares em agosto, o que representa a redução de mais de 3,4 mil hectares, equivalente a 66%.
A área de influência do garimpo, que mede o impacto ambiental da atividade, teve queda de 73%: de 2.668,84 hectares em março para 717,06 hectares em agosto.
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Ao todo, até agosto de 2024 foram realizadas 1.525 operações de combate ao garimpo na terra indígena, e a expectativa é de que os números continuem em queda nos próximos meses.
A Terra Indígena Yanomami é a maior do país em área: 9,5 milhões de hectares, aproximadamente a mesma área dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo juntos.
Os Yanomami são um dos maiores povos indígenas de recente contato da América do Sul, vivendo nas florestas e montanhas do Norte do Brasil e Sul da Venezuela. São mais de 27 mil pessoas, aponta o Censo 2022.
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