Movimento acontece depois que a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, expôs sua preocupação com a suposta violação dos direitos humanos em Caracas.
"Exercitamos o nosso direito de responder a uma declaração lida pelo Ministro das Relações Exteriores da Argentina em nome de um grupo de países, obviamente sabemos que esta nova agressão contra a Venezuela vem dos Estados Unidos, que mais uma vez utiliza seus subordinados para seus propósitos indizíveis", disse o representante permanente da Venezuela, Alexander Yánez, em seu discurso no Conselho de Direitos Humanos.
Na quarta-feira (11), Mondino falou no 57º Conselho de Direitos Humanos da ONU em nome do Grupo Central, um grupo de países formado por Argentina, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Paraguai, EUA e Uruguai na área de as Américas e 34 outras nações da Europa e Ásia.
No seu discurso, a chanceler argentina destacou que a "grave crise estrutural de direitos humanos que atravessa a Venezuela" se acentuou este ano no âmbito do recente processo eleitoral .
A este respeito, Yánez rejeitou que os EUA utilizem o Conselho de Direitos Humanos para exercer pressão contra a Venezuela.
"Os EUA e os seus satélites insistem em usar o Conselho de Direitos Humanos para aplicar a chamada doutrina de mudança de regime e pressão máxima contra a Venezuela; estes governos, especialmente os EUA, não se preocupam com o direito internacional ou com os direitos humanos", comentou.