De acordo com a matéria, após evento na cidade de Prenzlau, no estado de Brandeburgo, ele informou que se manteria firme para não autorizar que a Ucrânia utilize armas de longo alcance fornecidas pela Alemanha para atacar objetivos em território russo.
"Isso continua sendo assim. Por isso, mantenho minha posição, mesmo que outros países decidam o contrário. Não o farei porque criei que é um problema", disse Scholz, citado pelo periódico.
Em julho, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, avisou à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que os ataques ucranianos com armas deste bloco contra o interior do território russo significaram que os países da Aliança Atlântica estão em guerra com a Rússia e mudou a essência do conflito, pois a Ucrânia é apoiada militarmente por 32 países do bloco liderado pelos EUA.
Antes um dos maiores patrocinadores da Ucrânia, a Alemanha restringiu em agosto a ajuda militar a Kiev. A decisão foi tomada como medida de austeridade por conta da falta de verba.
Na última quarta-feira (11), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que conversou com seu homólogo ucraniano, Andrei Sibiga, e com Vladimir Zelensky sobre o lançamento de mísseis de longo alcance para o território russo.
Vários especialistas alertaram que um choque direto entre a Rússia e a OTAN, ambos com arsenais nucleares, teria consequências imprevisíveis para o mundo.
Desde 24 de fevereiro de 2022 a Rússia executa uma operação militar especial na Ucrânia, a fim de proteger a população de um genocídio por parte do regime de Kiev e atacar os riscos de segurança nacional que representa o avanço da Aliança Atlântica para este.