No início de setembro, a mídia israelense relatou que três reféns israelenses encontrados na Faixa de Gaza em dezembro de 2023 haviam morrido devido a um ataque aéreo israelense contra combatentes palestinos do grupo Hamas no enclave.
Israel havia rejeitado as acusações da mídia sobre a suposta ocultação de dados envolvendo a participação do Exército nas mortes dos reféns.
"A investigação sugere uma alta probabilidade de que os três foram mortos como resultado de um efeito colateral de um ataque aéreo das FDI, durante a eliminação do comandante da Brigada Norte do Hamas, Ahmed Ghandour, em 10 de novembro de 2023. Esta é uma avaliação com alta probabilidade com base em todas as informações disponíveis, mas não é possível determinar de forma definitiva as circunstâncias de suas mortes', disse o comunicado.
As conclusões basearam-se nos dados disponíveis, como a localização onde os corpos foram encontrados, as conclusões dos peritos forenses, pesquisas sobre a eficácia da munição utilizada, entre outros fatores, disseram os oficiais militares.
"No momento do ataque, as FDI não tinham informações sobre a presença de reféns no local alvo. Além disso, havia informações sugerindo que eles estavam localizados em outro lugar, assim, a área não foi designada como suspeita de presença de reféns", acrescentou a nota.
De acordo com Israel, há 101 reféns sob o poder do Hamas, incluindo os considerados mortos. Através de uma série de operações e esforços humanitários, mais de 150 pessoas foram resgatas até o momento.
Segundo a agência Anadolu, desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, o número de mortos na Faixa de Gaza havia chegado a 40,7 mil, em agosto, e de feridos, mais de 94 mil. Do lado israelense, foram 1.100 mortos e cerca de 253 sequestrados.