É o que disse, nesta segunda-feira (16), o presidente do Parlamento líbio, Aguila Saleh Issa, em entrevista à Sputnik.
"O que a Líbia está passando nunca aconteceu no passado. E não acho que acontecerá no futuro. [...] Na próxima fase, emitiremos uma lei sobre reconciliação nacional. A reconciliação é um passo muito grande na unificação geral e consolidação do poder. Estou muito otimista de que seremos capazes de alcançar uma saída para a crise atual na Líbia até o final do ano", pontuou à Sputnik.
Há dois governos na Líbia que não se reconhecem. O primeiro é o Governo de Acordo Nacional, com sede em Trípoli, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e liderado por Abdul Hamid Dbeibah. O segundo, empoderado pela Câmara dos Representantes, é baseado em Bengasi e liderado por Osama Hammad.
Eleições em 2021
Representantes dos lados em conflito da Líbia votaram para escolher o novo governo temporário, com Mohamed Younes Menfi como novo chefe do Conselho da Presidência e Abdul Hamid Dbeibah como premiê.
As conversas em fevereiro de 2021 sobre os resultados da votação em Genebra mostraram essa tendência.
A lista eleitoral venceu por 39 a 34, com uma abstenção, a apresentada pelo presidente da Câmara dos Representantes da Líbia em Tobruk, Aguila Saleh Issa, para o chefe do Conselho da Presidência.
Menfi é diplomata e ex-embaixador na Grécia, e Dbeibah é um empresário que conta com o apoio das tribos ocidentais.