O relatório afirma que a Rússia tem aumentado a produção de seus mísseis hipersônicos, foguetes e veículos aéreos não tripulados durante os últimos anos, enquanto a Europa ainda é vulnerável a ataques aéreos, já que as capacidades europeias de defesa antiaérea permanecem fragmentadas.
"O financiamento conjunto da UE para o desenvolvimento de maiores capacidades de defesa antiaérea seria, portanto, justificado e ajudaria a garantir um provisionamento rápido e suficiente. O financiamento da dívida seria economicamente justificado, pois os sistemas de defesa antiaérea, como o Patriot e o Iris-T, envolvem grandes custos iniciais", diz o relatório.
De acordo com as conclusões da Bruegel, uma obrigação de dívida conjunta adicional vai contribuir para o desenvolvimento das capacidades industriais dos países da UE.
Mesmo que, no curto prazo, parte dos fundos seja usada para comprar sistemas de defesa antiaérea dos EUA, se espera que uma "quantia substancial" seja alocada para pesquisa e desenvolvimento da base industrial nos próprios países da UE.
Em agosto, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que os Estados-membros da UE haviam aumentado os gastos com defesa de pouco mais de € 200 bilhões (R$ 1,2 trilhão) para € 300 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em 2024.
O presidente russo Vladimir Putin explicou detalhadamente em uma entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson que Moscou não tem a intenção de atacar os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), pois não faz sentido.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente suas populações com uma imaginária ameaça russa a fim de desviar a atenção dos problemas domésticos, mas que as "pessoas inteligentes entendem perfeitamente bem que isso é fake".