Segundo o investigador, essa conspiração insere-se em um quadro de pressão internacional em que "a única maneira pela qual a suposta dureza das suas palavras [de María Corina Machado] poderia ser comparada com o que estamos vivendo era precisamente com ações de força, seja física [...] militar, seja são de natureza cibernética, ou se são também percepção e discurso".
"Estamos falando de um tipo de operação de carácter secreto [...] algo que persiste na história dos Estados Unidos desde a criação do Conselho de Segurança Nacional e da CIA em 1947", sustenta o especialista, notando que, embora certos elementos tenham mudado, a estrutura fundamental das ações secretas permanece a mesma, com a participação de atores privados que executam esses planos sob a proteção de figuras políticas norte-americanas.
"A discussão sobre a Venezuela nunca será uma questão de substância. As grandes diferenças e os grandes confrontos têm a ver com a forma", diz ele, destacando como tanto os democratas como os republicanos adotaram uma postura agressiva em relação ao governo Maduro que se agrava com as sanções impostas.