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Venezuela enfrenta tentativa massiva de desestabilização, diz Maduro (VÍDEO)

© AP Photo / Ariana CubillosNicolás Maduro, presidente da Venezuela, dá coletiva de imprensa no Palácio Miraflores em Caracas. Venezuela, 16 de agosto de 2021
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, dá coletiva de imprensa no Palácio Miraflores em Caracas. Venezuela, 16 de agosto de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2024
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reiterou nesta terça-feira (30) que a campanha eleitoral em seu país foi usada para tentar desestabilizar a Venezuela com financiamento externo.

"Vivemos uma tentativa de desestabilização massiva. Denunciamos a tempo que haveria uma tentativa de usar a campanha eleitoral, com financiamento dos EUA e do narcotráfico colombiano, para definir uma força de choque cheia de ódio, crime e violência antes, durante e depois do processo eleitoral de 28 de julho, atacando a paz dos cidadãos e das instituições", disse o presidente no início de uma reunião conjunta do Conselho de Defesa da Nação e do Conselho de Estado.

Maduro reiterou que o que está acontecendo com a oposição depois das eleições de domingo, após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar que o presidente foi reeleito para mais um mandato de seis anos, é uma nova versão de Juan Guaidó. Em 2019, o então líder da oposição proclamou ele próprio ser presidente interino da Venezuela.
No domingo, o setor opositor, de Edmundo González, proclamou seu candidato como "presidente eleito".
Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2024
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Maduro fala em ataque internacional na Venezuela

Maduro denunciou o uso de imigrantes para desestabilizar o país e disse que a oposição, com o apoio do exterior, pretende "roubar violentamente o poder".
"Estamos enfrentando um ataque internacional do imperialismo norte-americano, de Elon Musk, da direita e do tráfico de drogas colombiano", insistiu.
O presidente apelou à comunidade internacional e a todo o povo venezuelano para "fechar barreiras" na batalha "pela verdade, pela paz e contra o fascismo".
Da mesma forma, criticou as declarações de órgãos internacionais, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), sobre a garantia do direito de protestar na Venezuela.
Maduro disse que o que se vive em seu país não são protestos, mas sim ações violentas contra instituições, comerciantes e a população em geral.
O presidente Nicolás Maduro discursa para apoiadores reunidos do lado de fora do palácio presidencial de Miraflores depois que as autoridades eleitorais o declararam vencedor da eleição presidencial. Caracas, Venezuela, 29 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2024
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Nesse sentido, o presidente anunciou a criação de um fundo de apoio às vítimas do que descreveu como "comando fascista", que afirma ter recebido financiamento e preparação dos EUA para gerar caos no país.
Desde a segunda-feira (29), registraram-se em vários pontos da Venezuela ações de rua de rejeição aos resultados das eleições de domingo, incidentes que o governo qualificou como "atos terroristas" e sabotagens promovidas pela "extrema-direita".
Nesta terça-feira, os venezuelanos saíram às ruas de Caracas para participar de comícios e marchas convocadas tanto pela oposição como pelo partido no poder em diferentes pontos da capital.
Nas eleições de domingo, Maduro, pela coligação Gran Polo Patriótico Simón Bolívar (esquerda), obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% alcançados por González, segundo o CNE.
A Plataforma Democrática Unitária (PUD), partido da oposição, ignorou os resultados e anunciou González como "presidente eleito".
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