A ação é a sétima fase da "Operação 404" – o nome faz referência ao "erro 404" que, no protocolo de Internet, indica que o usuário tentou acessar uma página não encontrada — na qual foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, totalizando oito prisões, cinco no Brasil e três na Argentina.
A operação, segundo o governo, faz parte de uma mobilização internacional contra as infrações a direitos autorais. Além de derrubar os sites, os conteúdos (áudio, vídeo e jogos, por exemplo) foram removidos dos servidores e desindexados dos mecanismos de buscas. Páginas e perfis também foram derrubados das redes sociais.
Sob coordenação do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério de Justiça e Segurança Pública, a ação contou com a participação dos ministérios públicos de São Paulo e de Santa Catarina, além de órgãos de Argentina, Reino Unido, Estados Unidos, Peru e Paraguai, e de entidades de defesa dos direitos artísticos e autorais nacionais e internacionais.
Os investigados são "suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas", disse o ministério, de acordo com a apuração do G1.
Em operação recente, também sobre pirataria, a polícia identificou que os mesmos sites que distribuíam conteúdo sem autorização também espalhavam vírus e malwares, para tornar os computadores vulneráveis ao roubo de dados de seus usuários.