Panorama internacional

Venezuela alerta que governos de EUA, Israel e Argentina representam uma ameaça para o mundo

O governo da Venezuela criticou nesta quarta-feira (18) os Estados Unidos, Argentina e Israel, e afirmou que esses países representam uma "ameaça para a humanidade". A declaração aconteceu após a resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que exige que Israel se retire dos territórios palestinos ocupados.
Sputnik

"Não surpreende que os governos dos EUA, Israel e Argentina tenham votado contra essa medida. Atualmente, esses países são os líderes do cartel internacional fascista que representa uma grave ameaça para a humanidade", declarou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.

Com 124 votos a favor, 14 contra e 43 abstenções, o texto exige "que Israel ponha fim sem demora à sua presença ilegal nos territórios palestinos ocupados", pois isso "constitui um ato ilícito de caráter continuado".
A resolução estabelece um prazo de 12 meses para que seja cumprida e está fundamentada na "opinião da Corte Internacional de Justiça" sobre as consequências da ocupação israelense.
A Assembleia Geral da ONU instou o Estado judeu a se retirar "no máximo 12 meses após a adoção da presente resolução".
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Conflito em Gaza é 'maior problema mundial'

Também nesta semana, o chanceler russo Sergei Lavrov defendeu que o Conselho de Segurança da ONU não deve ignorar o conflito na Faixa de Gaza porque é o principal problema internacional da atualidade. A decisão que exigiu a retirada de Israel da Cisjordânia é da Assembleia Geral, que reúne todos os países membros, diferentemente do conselho.
Segundo Lavrov, a última resolução do Conselho de Segurança da ONU, que apela ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, foi deixada de lado.
"Os EUA não cumpriram as suas promessas, mas isso não significa que devamos abandonar os nossos esforços. Ficaríamos satisfeitos se a mediação do Egito e de outros países árabes trouxesse resultados. O Conselho de Segurança da ONU não deveria ignorar esse problema porque hoje é o maior problema internacional", defendeu.
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