Sirenes de alerta soaram por todo norte de Israel. Os alvos do grupo foram as cidades de Haifa, Nazaré e a base aérea de Ramat David. Este último, diz a resistência islâmica, foi o principal alvo, sendo atingido com foguetes Fadi-1 e Fadi-2.
Vídeos captados por civis mostram os foguetes lançados do sul do Líbano contra Israel. Um incêndio se originou em Nazaré.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, pelo menos dez projéteis foram identificados e a maioria foi interceptada pelo sistema de defesa área.
O Hezbollah, no entanto, minimizou o ataque israelense. "Enquanto a ocupação se gaba por horas sobre a destruição de 400 locais de lançamento do Hezbollah e milhares de lançadores de foguetes, ela simultaneamente declarou estado de emergência das regiões ao norte de Haifa."
As tensões entre Israel e o Hezbollah voltaram a se acender após o ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas, que conseguiu irromper os muros do enclave palestino de Gaza e fazer reféns israelenses.
Desde então, o Hezbollah iniciou uma campanha militar leve de solidariedade com o movimento palestino, mas se absteve de entrar em guerra com Israel. Posteriormente, o movimento Ansar Allah, do Iêmen, também se juntou aos três em combate a Israel pelo seu tratamento dos civis palestinos.
Nos últimos meses, Israel vem intensificando os ataques contra o Hezbollah no Líbano, bombardeando tanto líderes do movimento quanto civis. Em 20 de setembro, as FDI eliminaram líderes da unidade de operações especiais do Hezbollah em um ataque aéreo em Beirute, e nos dias 17 e 18 de setembro, milhares de aparelhos eletrônicos usados pelos membros do Hezbollah explodiram simultaneamente. Israel não confirma nem nega seu envolvimento com a sabotagem.